08-maio-2019
Ainda que como Papa emérito, Bento XVI, de
forma surpreendente tanto quanto teologicamente competente, ergueu o báculo ao
redigir um importante e gravíssimo artigo sobre abusos sexuais cometidos na
Igreja Católica, o herético abandono da Doutrina Moral Definitiva da Igreja Católica
e uma Revolução Sexual que teria ocorrido em meados do século XX.
O artigo de Bento XVI se encontra disponível
em nossa Biblioteca. E pode ser acessado diretamente AQUI.
Afinal, uma vez Pastor, para sempre Pastor! É
a voz do Pastor que conhece o rebanho que tem!
Como importante contributo, Bento XVI oferece
seu próprio testemunho, daquilo que viu com os próprios olhos. Não está ficando
doido, nem por força da velhice nem por conformismo com as modas do século
presente.
Independentemente de nossas impurezas e
pecados, dos mais nojentos e graves que tenhamos cometido, a lição que devemos
tirar do artigo de Bento XVI é que a pornografia é um grave atentado terrorista
contra a ordem pública e o equilíbrio moral da sociedade, tendo em vista que
ela provoca coisas, comportamentos, vícios, costumes, ações etc. Mais uma vez,
Bento XVI insiste no risco que a pornografia provoca para a segurança e a
integridade física das pessoas.
De outro lado, imaginemos se todos nós formos
praticar sexo como coisas corriqueiras, comuns do dia a dia, tais como escovar
os dentes, alimentar-se, praticar um esporte, trabalhar, estudar, dormir, fazer
as necessidades fisiológicas, como se no sexo fora do casamento, e até mesmo
fora de qualquer namoro ou compromisso estável e perpétuo, não houvesse nada de
errado, não houvesse pecado, imoralidade, desordens, doenças, falta de higiene,
gravidez etc?
Imagine se todo mundo for praticar sexo como
coisa quotidiana a exemplo dos atores que interpretam personagens em filmes
norte-americanos?
Um verdadeiro comunismo sexual: todo mundo
faz ou já fez sexo com todo mundo... Um verdadeiro caos social!
Elevemos invocação e prece à sempre gloriosa
e virgem Maria, Mãe de Deus, Senhora do Rosário de Fátima, rainha e precursora
de todas as virgens e celibatários da Nova Aliança, para que compreendamos que
a pureza do corpo e da alma é a virtude mais importante e mais elevada que é
possível se praticar na vida presente.
A todos nós pecadores imensos que somos não
nos é possível ser imaculados, mas a virgindade e o celibato quis o Criador
estivessem ao alcance de todos os que não se casaram por não terem o matrimônio
como vocação.
Não vos deixeis enganar pelo inimigo que diz
que todo ser humano tem que se casar e fazer sexo. Não é assim que o Criador
fez.
Tente cuspir a desordem e o mal e
experimentar viver o bem, o justo e o puro. Esta é a experiência que a
verdadeira Igreja Católica propõe aos homens, a experiência dos santos, a
vivência de verdadeira paz. Não é demagogia, o justo sente a paz.
Jacinta, vidente de Fátima (cfr. Pe. João de
Marchi):
“Hão de vir umas modas que hão de ofender
muito a Nosso Senhor.”
“As pessoas que servem a Deus não devem andar
com a moda. A Igreja não tem modas. Nosso Senhor é sempre o mesmo.”
“Muitos matrimônios não são bons, não agradam
a Nosso Senhor e não são de Deus”
“A mãe de Deus quer mais almas virgens, que
se liguem a Ela pelo voto de castidade.”
O primeiro passo para abandonar o pecado é
reconhecê-lo e ter vergonha dele. Quem ainda não se libertou do vício, do
pecado, da impureza não nos acomodamos, esperamos o dia da libertação e temos
certeza que o que agora nos envergonha separar-se-á de nós mais cedo ou mais
tarde. Vivamos a justiça, a verdade e a pureza. Não sejamos mentirosos e falsos
conosco mesmos para fantasiar de bem nossos pecados, erros e defeitos. Os
defeitos se combate, não se acoberta nem se defende.
Fujamos das ocasiões próximas de pecado, dos
ambientes maus e das más companhias e falsas amizades. Louvemos a virtude!